quinta-feira, 26 de março de 2009

Futurologia

Poderemos nós (humanos) estar daqui a 200 anos num futuro totalmente virtual como o do filme MATRIX, onde os nossos sentidos têm total liberdade para se manifestarem num programa de computador, onde vivemos e interagimos como homens do séc. XX. Será este programa o máximo da nossa existência enquanto humanos, não entrando na parte em que as máquinas nos prenderam para se alimentarem dos 120 volts de energia que o corpo produz? Desta forma, esta será talvez o máximo possível de nós, interagirmos com a interactividade dos media, para mim acho de facto isto fantástico e, de certa forma, aterrador, porque o que seria de nós ligados a máquinas 24h por dia. Iremos tornar-nos seres de sonho de virtualidade, não será essa virtualidade que estamos hoje atravessar em que tudo nos parece virtual, a informação flui mais rapidamente do que nunca mas as pessoas continuam as mesmas, ou serão diferentes, de facto estamos diferentes mais cultos mais abertos ao mundo, mas ao mesmo tempo também mais fechados, pois esta informação funciona através de maquinas e não através das pessoas, mas para nós. Estamos então a ganhar extensões através dos media como McLhuan diz, será este o caminho mais próximo para o mundo de sonho latente, como o de MATRIX ?

1 comentário:

  1. Essa questão é realmente pertinente, a forma como Mcluhan fala das extensões do homem vai de encontro a relação que nós fazemos com as tecnologias, sendo que cada um delas vai acabar por criar um ambiente que depois nos molda. E acima de tudo são ampliações dos nossos sentidos. Se formos a pensar no Matrix, este é um ambiente criado pelas máquinas, que é uma tecnologia criada por nós e que teve como causa uma alteração na forma como passamo-nos a comportar, mesmo sendo feita sem a nossa autorização. Até posso fazer um a parte para a minha segunda entrada em que falei que caminhamos para um futuro interactivo, mas acabamos por ser manipulados pelas imagens. O matrix como conjunto de imagens ilosórias que nos prendem a um ambiente tecido por código e pela sociedade.
    Joana Pinho

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